segunda-feira, 27 de abril de 2015

Resenha: A Menina que Roubava Livros





Título: A Menina que Roubava Livros
Autor: Markus Zusak
Editora: Intrínseca
Idioma: Português (Idioma original: Inglês)
Gênero: Romance
Crítico: Hanna Oliveira



“As pessoas só observam as cores do dia no começo e no fim, mas para mim está muito claro que o dia se funde através de uma multidão de matizes e gradações, a cada momento que passa.
Uma só hora pode consistir em milhares de cores diferentes. Amarelos céreos, azuis borrifados de nuvens. Escuridões enevoadas.
No meu ramo de atividade, faço questão de notá-las.”

     Você vai se surpreender com os caminhos pelo qual este livro é capaz de nos levar, Markus Zusak, é espetacular, e transformou A Menina que Roubava Livros no livro favorito de muita gente.
     A trajetória de Liesel Meminger, é contada por uma narradora assustadora e surpreendentemente simpática: a Morte.
     O que se esperar de um livro narrada pela Dona Morte?
     Foi o que me perguntei, quando me deparei com ele nas estantes da biblioteca da escola, há alguns anos.
     Ao perceber que a ladra de livros lhe escapa, a Morte afeiçoa-se a menina e então passa a observá-la entre 1939 e 1943.
     A história então se inicia...
    A mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e seu irmão para um subúrbio pobre de uma pequena cidade alemã, onde foram adotados por dinheiro, por um casal. O garoto, adoecido, morre no trajeto e é enterrado. É nesse momento em que ocorre o primeiro roubo, o livro que o coveiro deixou cair é levado por Liesel. Ela não sabe ler, mas este livro parece ser o único vínculo que teria com a verdadeira família.
    Assombrada pela solidão e pelos constantes pesadelos, ela passa horas na companhia de seu pai adotivo, um pintor de parede extremamente agradável, que resolveu ensinar-lhe a ler. É a partir daí, que a sua lista de livros roubados começa a crescer.
    A vida ao redor é baseada na pseudo-realidade nazista, no culto a Hitler, e às barbaridades na qual os judeus e comunistas sofreram. Liesel visualiza tudo isso, e ainda consegue encontrar amigos de verdade e também descobre que a vida pode ser bonita, e que se tem muito a aprender.
    É uma leitura difícil, mas agradável. A trajetória de Liesel é realmente interessante e dolorosa, mas nos mostra, pelos olhos da Morte, que a vida é cheia de obstáculos, e que só cabe a nós torná-la melhor.
    Não espere ter uma aula de História, ao ver que se trata da Segunda Guerra Mundial. Apenas espere que as suas aulas de História se encaixem no livro, e vai se encantar!

     A obra já virou filme, dê uma espiadinha aqui!


Conhece? Deixe a sua opinião!     
Boa onda, pessoal!

1 Comentários:

  1. Esse eu já conhecia, aliás, e quem não conhece? como foi dito acima, Zusak transformou-o no favorito de muita gente, inclusive eu. Nesse livro você viaja, volta no tempo, sente como se tivesse vivido la naquela época com a Liesel, você ri, você chora, você vibra, você torce, é incrível.

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