terça-feira, 11 de agosto de 2015

Resenha: No Mundo da Luna



Título: No Mundo da Luna
Autor: Carina Rissi
Editora: Editora Verus
Idioma: Português 
Gênero: Romance
Crítico: Hanna Oliveira





"- Sua magia é forte. Use-a com sabedoria e nunca em benefício próprio. As cartas não permitem. [...] Eu quase dei risada. Magia em mim? Que ridículo. Nunca houve nada mágico em mim."

Sinopse: 
A vida de Luna está uma bagunça! O namorado a traiu com a vizinha, seu carro passa mais tempo na oficina do que com ela e seu chefe vive trocando seu nome. Recém-formada em jornalismo, ela trabalha como recepcionista na renomada Fatos&Furos. Mas, em tempos de internet e notícias instantâneas, a revista enfrenta problemas e o quadro de jornalistas diminuiu drasticamente. É assim que a coluna do horóscopo semanal cai no colo dela. Embora não tenha a menor ideia de como fazer um mapa astral e não acredite em nenhum tipo de magia, Luna aceita o desafio sem pestanejar. Afinal, quão complicado pode ser criar um texto em que ninguém presta atenção?
Mas a garota nem desconfia dos perigos que a aguardam e, entre muitas confusões, surge uma indesejada, porém irresistível paixão que vai abalar o seu mundo. O romance perfeito — não fosse com o homem errado. Sem saída, Luna terá que lutar com todas as forças contra a magia mais poderosa de todas, que até então ela desconhecia: o amor.

"As desgraças sempre vêm em pares, é o que dizem por aí."

Desde Perdida, resolvi ler tudo o que a Carina Rissi publicasse. Ela tem uma maneira única de representar os personagens, e também uma leveza com as palavras, capaz de nos colocar facilmente dentro da história. Sabe dosar a formalidade com o nosso cotidiano prático, e então tocar na realidade.
Em No Mundo da Luna não foi diferente.
Luna é uma garota normal, com problemas de auto estima, que só pioraram após ser traída pelo namorado. Sofre por não alcançar o cargo que almeja na renomada revista Fatos&Furos, onde acabou na recepção. Divide o apartamento com a melhor amiga, Sabrina, e tenta fugir das raízes ciganas. Raízes das quais evita falar e acreditar. Seu carro vive deixando-a na mão e o cabelo não colabora. As coisas não podiam ficar piores.

"Existem pessoas que têm sorte e conseguem trabalhar naquilo que gostam. E existem pessoas como eu, que chegaram perto, mas tão perto, que quase tocaram o sonho, só para vê-lo evaporar feito fumaça."

Então, Luna, finalmente acaba recebendo a oportunidade que tanto queria: uma coluna na revista. Finalmente vai sair da recepção! Só que não tá fácil pra ninguém né?! A coluna tão almejada se tratava de Horóscopo e ela não sabia nada sobre isso. E como ela poderia dar conselhos para as leitoras das revistas através dos signos dessa maneira? Desesperada em manter o cargo ela resolve “dar um jeitinho” e compra um baralho cigano.
O que acontece depois disso é de enlouquecer.

“Enquanto você não parar de mentir para si mesma, só vai conseguir confusão.”

E o amor errado, aparentemente proibido, vai dar uma animação em toda a história. E estou morrendo de vontade de contar o porquê. (leiam, não vão se arrepender), principalmente porque fiquei ansiosa por várias páginas até descobrir quem seria a paixão da Luna. E depois mais ansiosa ainda, quando comecei a torcer pelo casal, a questionar tudo aquilo e a ficar dando palpites no relacionamento fictício alheio.

"- Vinícios Camargo, mas pode me chamar de Viny.
 - Luna Braga. - Mas pode me chamar de ‘meu amor’."


Adorei como o livro conseguiu tornar o leitor também leitor da coluna da Luna. E também em como nos faz pensar sobre o amor verdadeiro e sobre aquilo que o destino nos reserva.




Ainda não leu? Não perca essa chance!
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Boa onda!




2 Comentários:

  1. Uma história que parece tão sutil quanto intensa e tão ficcional quanto verdadeira. Nas suas palavras, dá pra perceber o quanto você gostou desse livro. Imagino, inclusive, que você se identificou com diversos momentos da personagem.

    Anotado, honey!

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  2. Mais uma indicação da Hanna, e ainda mais, dessa vez é Carina Rissi, não tem como não ler... (e a lista ta aumentando...)

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